segunda-feira, 7 de maio de 2012

A festa de Cabral em Paris acabou na sarjeta

Do Blog do Garotinho: O escritor norte-americano Ernest Hemingway que viveu vários anos na capital francesa cunhou a expressão que se popularizou no mundo: “Paris é uma festa”, se referindo à agitação cultural e aos prazeres da Cidade-Luz. Mais tarde a partir da década de 70, Paris, com seus restaurantes refinados, os vinhos e champanhes caríssimos, as “maisons” da alta-costura, os perfumes famosos, virou o destino certo de ditadores e primeiras-damas de repúblicas africanas e do Oriente Médio, onde até hoje torram fortunas desviadas através da corrupção nos seus países. Exatamente como fez Cabral, Cavendish e a “Gangue dos Guardanapos”, com o agravante de que agiram como novos-ricos extravagantes e deslumbrados, que em bebedeira homéricas perderam o senso do ridículo.

Cabral no início do seu governo passeava em Paris, de bicicleta, como um equilibrista se divertindo. Mas agora, depois de todas as revelações feitas pelo nosso blog está na beira da sarjeta, e ainda vai terminar em situação pior, no meio do esgoto.